A pré-final

Hoje a Gloriosa águia só tem um plano de voo possível – voar picado sobre os estáticos calmeirões de Copenhaga, e tentar fincar-lhes o bico ou as garras. Não há outra hipótese. Pior que ser eliminado (três fortes carolos na madeira) será jogar à defesa de um resultado que foi um equívoco, quer na forma, quer no conteúdo.

As mudanças (?!?) foram consumadas, consumiram-nos, mas pouco interessarão num futuro fora da Liga dos Campeões. E uma liga que se diz dos Campeões, onde um dos seus mais distintos representantes fosse substituído por uma equipa de troncos de sequóia com pernas e camisola branca, nem seria uma liga. Quanto muito seria um soquete ou um clip dos campeões. Portanto, vamos lá fazer um favor à UEFA, e valorizar esta competição. Toca a cumprir a OBRIGAÇÃO de eliminar os dinamarqueses.

Mas mesmo que tal não aconteça (mais três carolos na madeira), pelo menos que se mostre que o Benfica é mais que uma equipa de futebol cansada e confusa; é um estado de alma temerário, onde cabe sempre a crença e a vontade de mostrar que este é realmente um dos clubes mais fortes do mundo.

Mas há dúvidas? Se há, não deviam haver…